Trocadilhos
a parte, é preciso esclarecer que esse nome; prefácio, não condiz com a
responsabilidade da ação. Apresentar uma obra para os leitores conduz a uma
responsabilidade desafiadora e, ao mesmo tempo, causa uma certa ansiedade.
Quando o autor é amigo de infância e alguém que você tem muita admiração, aí a
situação fica ainda mais complicada. Mas, aceito o desafio, o melhor a fazer é
encarar a tarefa com honra e torcer para não frustrar a expectativa.
O
que me deixa mais confortável é saber que, como já citado, a amizade duradoura
também ajudou a acompanhar a trajetória e, não sem um pouco de inveja, a
capacidade do autor de interagir com as palavras como se elas fossem alguém que
gostaríamos de namorar; ou esganar. O Valente consegue transitar entre a prosa
e o verso com qualidade exemplar. É um artesão da literatura. Conduz o texto de
forma fluída, leve e com um toque de ironia que, ao leitor desatento, pode
passar desapercebida no início, mas que aos poucos vai sendo desnudada pela
linguagem simples e enxuta. O carinho com que transforma os escritos em objetos
únicos é apaixonante.
O
livro Matar o Mário é mais um desses objetos literários. O conto é uma daquelas
narrativas em que o leitor fica curioso só de ler o título e começa a entrar na
trama sem se aperceber. É como se fosse um personagem oculto, um álibi do
anunciado desde o início.
Essa
teia vai se desenrolando num ritmo angustiante, com toques suaves de ironia e
humor. Então, o melhor a fazer é degustar a narrativa e acompanhar o destino de
Mário em mais uma obra dentro das "HISTÓRIAS DO ARTESÃO DA LITERATURA”.
Cezar Luiz de Souza
Para comprar, basta clicar: https://www.amazon.com.br/Matar-M%C3%A1rio-Hist%C3%B3rias-Artes%C3%A3o-Literatura-ebook/dp/B08BWXY3G6/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&dchild=1&keywords=Matar+o+M%C3%A1rio&qid=1594733973&sr=8-1